Paes do Amaral "nega pressões do governo"
(NOTA IMPORTANTE: antes de mais é necessário avisar que esta entrevista é apenas uma simulação. Trata-se de uma entrevista que tive que imaginar para um trabalho da cadeira de imprensa. Contudo, muito dela é baseado em informações reais retiradas de alguns sites, tal como o www.jn.pt . )
Polémica com Marcelo não tem razão de ser – diz o patrão da TVI
Em conversa com o jornal JCC o director da TVI revelou a sua opinião no caso Marcelo e negou quaisquer pressões por parte do governo. Paes do Amaral afirma ter pensado “não só no futuro da estação, mas também na informação dos telespectadores”.
JCC – Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ontem que abandonou o cargo de comentador político no “Jornal Nacional” da TVI devido em parte à reunião que teve com o Dr.Paes do Amaral, alegando que as suas declarações tinham sido, e passo a citar “ofensivas da sua honra e reputação”. O que nos pode dizer acerca disto?
PA – Não creio que a saída do professor Marcelo Rebelo de Sousa da minha estação esteja implicada com a nossa reunião! A conversa foi calma e não me parece que o tenha ofendido. Apenas referi que o seu discurso era excessivamente anti-governamental. Fiz apenas uma reflexão acerca das declarações de Rui Gomes da Silva.
JCC – Então, segundo esse raciocínio podemos afirmar que a TVI cedeu a pressões feitas por um ministro do governo?
PA – Não houve sequer pressões do governo. Apenas sugeri ao professor Marcelo que mudasse um pouco os seus comentários, até porque poderia passar a ideia de uma TVI partidária.
JCC – Mas nas declarações de ontem, o professor Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o Dr. Paes do Amaral havia dito que, e passo a citar, “a televisão é diferente da imprensa pois depende de uma licença estatal e devido a esse "enquadramento económico e financeiro", considerava ser "inaceitável informação e comentários sistematicamente anti-governamentais". Pode então pensar-se que o Doutor apenas estava a pensar no futuro da TVI? Pode perceber-se aqui um certo receio de perder a licença estatal da TVI?
PA – Claro que como presidente de uma estação televisiva, tenho a obrigação de me preocupar com o seu futuro. Mas não se trata de ceder a pressões do governo.
JCC – Mas então considera que a sua decisão de alertar o professor Marcelo Rebelo de Sousa para os seus comentários excessivamente anti governamentais está relacionada com os interesses económicos da estação?
PA – Está de certa forma. Não terá sido esse o único motivo. Julgo que o Jornal Nacional deveria dar uma opinião mais abrangente acerca de assuntos políticos e não apenas uma opinião unilateral e anti-governamental. Posso afirmar que pensei não só no futuro da estação, mas também na informação dos telespectadores.
JCC – Mas de acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, o Doutor Paes do Amaral sugeriu-lhe mesmo que repensasse a sua orientação politica. Acha que este foi o motivo que levou o professor a abandonar a estação?
PA – Os motivos da sua retirada apenas o professor pode esclarecer. Quanto a mim não me parece que a nossa reunião seja desculpa para o professor abandonar o seu cargo na TVI. Acho que estão a fazer tempestade num copo de água. Toda esta polémica não tem razão de ser. Apenas sugeri que o professor moderasse um pouco mais o seu discurso, isto a pensar não só nos telespectadores, mas também no futuro da estação.
JCC – De certa forma, pretende defender os interesses da estação. Acha que há uma grande dependência e subjugação da comunicação social face ao governo?
PA – Discordo completamente do conceito de subjugação! Acho que não faz qualquer sentido. O que parece é que é preciso haver um equilíbrio. Precisamos deles, assim como eles precisam de nós também. É preciso não exagerar nos comentários. Talvez falte no Jornal Nacional uma opinião diferente da opinião do professor Marcelo Rebelo de Sousa, um “opositor”.
Polémica com Marcelo não tem razão de ser – diz o patrão da TVI
Em conversa com o jornal JCC o director da TVI revelou a sua opinião no caso Marcelo e negou quaisquer pressões por parte do governo. Paes do Amaral afirma ter pensado “não só no futuro da estação, mas também na informação dos telespectadores”.
JCC – Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ontem que abandonou o cargo de comentador político no “Jornal Nacional” da TVI devido em parte à reunião que teve com o Dr.Paes do Amaral, alegando que as suas declarações tinham sido, e passo a citar “ofensivas da sua honra e reputação”. O que nos pode dizer acerca disto?
PA – Não creio que a saída do professor Marcelo Rebelo de Sousa da minha estação esteja implicada com a nossa reunião! A conversa foi calma e não me parece que o tenha ofendido. Apenas referi que o seu discurso era excessivamente anti-governamental. Fiz apenas uma reflexão acerca das declarações de Rui Gomes da Silva.
JCC – Então, segundo esse raciocínio podemos afirmar que a TVI cedeu a pressões feitas por um ministro do governo?
PA – Não houve sequer pressões do governo. Apenas sugeri ao professor Marcelo que mudasse um pouco os seus comentários, até porque poderia passar a ideia de uma TVI partidária.
JCC – Mas nas declarações de ontem, o professor Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o Dr. Paes do Amaral havia dito que, e passo a citar, “a televisão é diferente da imprensa pois depende de uma licença estatal e devido a esse "enquadramento económico e financeiro", considerava ser "inaceitável informação e comentários sistematicamente anti-governamentais". Pode então pensar-se que o Doutor apenas estava a pensar no futuro da TVI? Pode perceber-se aqui um certo receio de perder a licença estatal da TVI?
PA – Claro que como presidente de uma estação televisiva, tenho a obrigação de me preocupar com o seu futuro. Mas não se trata de ceder a pressões do governo.
JCC – Mas então considera que a sua decisão de alertar o professor Marcelo Rebelo de Sousa para os seus comentários excessivamente anti governamentais está relacionada com os interesses económicos da estação?
PA – Está de certa forma. Não terá sido esse o único motivo. Julgo que o Jornal Nacional deveria dar uma opinião mais abrangente acerca de assuntos políticos e não apenas uma opinião unilateral e anti-governamental. Posso afirmar que pensei não só no futuro da estação, mas também na informação dos telespectadores.
JCC – Mas de acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, o Doutor Paes do Amaral sugeriu-lhe mesmo que repensasse a sua orientação politica. Acha que este foi o motivo que levou o professor a abandonar a estação?
PA – Os motivos da sua retirada apenas o professor pode esclarecer. Quanto a mim não me parece que a nossa reunião seja desculpa para o professor abandonar o seu cargo na TVI. Acho que estão a fazer tempestade num copo de água. Toda esta polémica não tem razão de ser. Apenas sugeri que o professor moderasse um pouco mais o seu discurso, isto a pensar não só nos telespectadores, mas também no futuro da estação.
JCC – De certa forma, pretende defender os interesses da estação. Acha que há uma grande dependência e subjugação da comunicação social face ao governo?
PA – Discordo completamente do conceito de subjugação! Acho que não faz qualquer sentido. O que parece é que é preciso haver um equilíbrio. Precisamos deles, assim como eles precisam de nós também. É preciso não exagerar nos comentários. Talvez falte no Jornal Nacional uma opinião diferente da opinião do professor Marcelo Rebelo de Sousa, um “opositor”.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home