Anapes

segunda-feira, novembro 22, 2004

Um concerto

No início junta-se apenas uma meia dúzia de indivíduos fanáticos. É ainda muito cedo, mas eles querem ser os primeiros! Em pequenos grupos, quase sempre vestidos a rigor, ou seja, de preto, começam a trocar ideias e experiências relacionadas com a banda! Uns já tem fotos com o vocalista, outros já falaram com o baterista! Enquanto uns falam, outros vão ouvindo as músicas novas e cantam-nas: querem ter a certeza de que não se esquecem da letra na hora de berrar!

Quando já começa a ficar noite, fica tudo mais confuso! Chega o restante público e a rua enche-se de luzinhas e carros que procuram um lugar para estacionar! O som das vozes alegres e ansiosas mistura-se agora com o som dos carros. Pessoas procuram pelos seus grupos, falam alto ao telemóvel, chamam pelos seus amigos…

Começa a formar-se a fila, e começa a verdadeira confusão. Insultos para cá, empurrões para lá…já nem se distinguem as vozes, ouve-se apenas um murmúrio alto.

Depois de verificados os bilhetes começam a entrar: partida, largada, corrida! Dentro do coliseu já só se ouvem os passos pesados em corrida desesperada para chegar às grades, o sítio mais perto do palco! Conseguiram agarrar as grades? “Ufa…já cá estamos!”.

Depois de cerca de meia hora a ouvir a Comercial dentro do coliseu, e depois da banda de abertura, eis que chega o tão esperado momento! Começam os gritos das raparigas…sim, porque no meio de uma multidão de centenas, elas são as que se fazem ouvir! Gritam Brian, gritam Molko…em vão! Nunca é ele quem pisa o palco primeiro! Uns quinze minutos de expectativa, som apenas instrumental, mais virado para o tecno, fumo lançado no palco e pronto! Entra o baterista! Euforia na plateia! Começa a tocar o ritmo de uma música que o publico reconhece! Aumenta o volume dos gritos! Entra o baixista que dá mote a mais uma avalanche de histerismo e, finalmente, entra Brian Molko, o vocalista que leva o público ao rubro! Soam os primeiros acordes violentos de guitarra! Ouve-se a voz vibrante de Brian que faz eco no coliseu! Faz as delícias da audiência! As músicas vão alternando de calmas e melancólicas para sons agressivos e acelerados. Sempre com o volume no máximo! O coliseu vibra.

Passada hora e meia, e no fim de uma musica, a banda sai do palco! Começam as especulações: “já?”, “mas ainda não cantaram aquela musica”…começa o burburinho e o publico grita pela banda – “Pla-ce-bo! Pla-ce-bo!” Eis que a banda retorna ao palco. Chegou o momento final do concerto, marcado pela tão odiada frase “this is our last song”! Mas nem por isso os fãs perdem o entusiasmo! A euforia dura muito para além do concerto…já na cama, a tentar adormecer, ainda se ouvem os restos do som do concerto, que já só se resumem a um “piiiiii”.
(trabalho elaborado para a cadeira de rádio)

sábado, novembro 20, 2004

Paes do Amaral "nega pressões do governo"

(NOTA IMPORTANTE: antes de mais é necessário avisar que esta entrevista é apenas uma simulação. Trata-se de uma entrevista que tive que imaginar para um trabalho da cadeira de imprensa. Contudo, muito dela é baseado em informações reais retiradas de alguns sites, tal como o www.jn.pt . )

Polémica com Marcelo não tem razão de ser – diz o patrão da TVI

Em conversa com o jornal JCC o director da TVI revelou a sua opinião no caso Marcelo e negou quaisquer pressões por parte do governo. Paes do Amaral afirma ter pensado “não só no futuro da estação, mas também na informação dos telespectadores”.

JCC – Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ontem que abandonou o cargo de comentador político no “Jornal Nacional” da TVI devido em parte à reunião que teve com o Dr.Paes do Amaral, alegando que as suas declarações tinham sido, e passo a citar “ofensivas da sua honra e reputação”. O que nos pode dizer acerca disto?

PA – Não creio que a saída do professor Marcelo Rebelo de Sousa da minha estação esteja implicada com a nossa reunião! A conversa foi calma e não me parece que o tenha ofendido. Apenas referi que o seu discurso era excessivamente anti-governamental. Fiz apenas uma reflexão acerca das declarações de Rui Gomes da Silva.

JCC – Então, segundo esse raciocínio podemos afirmar que a TVI cedeu a pressões feitas por um ministro do governo?

PA – Não houve sequer pressões do governo. Apenas sugeri ao professor Marcelo que mudasse um pouco os seus comentários, até porque poderia passar a ideia de uma TVI partidária.

JCC – Mas nas declarações de ontem, o professor Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o Dr. Paes do Amaral havia dito que, e passo a citar, “a televisão é diferente da imprensa pois depende de uma licença estatal e devido a esse "enquadramento económico e financeiro", considerava ser "inaceitável informação e comentários sistematicamente anti-governamentais". Pode então pensar-se que o Doutor apenas estava a pensar no futuro da TVI? Pode perceber-se aqui um certo receio de perder a licença estatal da TVI?

PA – Claro que como presidente de uma estação televisiva, tenho a obrigação de me preocupar com o seu futuro. Mas não se trata de ceder a pressões do governo.

JCC – Mas então considera que a sua decisão de alertar o professor Marcelo Rebelo de Sousa para os seus comentários excessivamente anti governamentais está relacionada com os interesses económicos da estação?

PA – Está de certa forma. Não terá sido esse o único motivo. Julgo que o Jornal Nacional deveria dar uma opinião mais abrangente acerca de assuntos políticos e não apenas uma opinião unilateral e anti-governamental. Posso afirmar que pensei não só no futuro da estação, mas também na informação dos telespectadores.

JCC – Mas de acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, o Doutor Paes do Amaral sugeriu-lhe mesmo que repensasse a sua orientação politica. Acha que este foi o motivo que levou o professor a abandonar a estação?

PA – Os motivos da sua retirada apenas o professor pode esclarecer. Quanto a mim não me parece que a nossa reunião seja desculpa para o professor abandonar o seu cargo na TVI. Acho que estão a fazer tempestade num copo de água. Toda esta polémica não tem razão de ser. Apenas sugeri que o professor moderasse um pouco mais o seu discurso, isto a pensar não só nos telespectadores, mas também no futuro da estação.

JCC – De certa forma, pretende defender os interesses da estação. Acha que há uma grande dependência e subjugação da comunicação social face ao governo?

PA – Discordo completamente do conceito de subjugação! Acho que não faz qualquer sentido. O que parece é que é preciso haver um equilíbrio. Precisamos deles, assim como eles precisam de nós também. É preciso não exagerar nos comentários. Talvez falte no Jornal Nacional uma opinião diferente da opinião do professor Marcelo Rebelo de Sousa, um “opositor”.



quarta-feira, novembro 17, 2004

Para abrir o blog em grande...ou em pequena ;o)


A bela da foto!! eu e o meu ' bro ' em grande estilo!!
Não é para qualquer um!!
Éramos dois traços, digam lá!!!!
Pronto pronto....não vale gozar, ok?
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Yasser Arafat: anos de luta pela independência de um povo

Nascido no Cairo a 24 de Agosto de 1929, Mohamed Abed Arouf Arafat dedicou toda a sua vida à luta pela independência da Palestina. Há quase 40 anos que luta contra a presença israelita nos territórios de seu povo.

A sua actividade politica começa desde cedo. Ainda em adolescente, quando tirava o curso de engenharia civil no Cairo, foi perseguido pela sua actividade como dirigente estudantil. Porém, é no inicio das décadas de 50 que a sua luta ganha mais relevo, quando o actual líder palestiniano cria o movimento “Al-Fatah” para reclamar a independência dos territórios palestinianos ocupados por Israel.

Envolveu-se em várias guerras e sofreu vários atentados. Em 1956 combateu ao lado dos egipcios na guerra do canal de Suez, partindo de seguida para o Kwait para trabalhar como empreiteiro até 1964.

Este muçulmano sunita encabeçou a Organização para a Libertação da Palestina que foi reconhecida pela liga árabe em 1974. Neste mesmo ano o líder palestiniano foi o primeiro representante de uma organização nao governamental a discursar no plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Em 1994 é premiado pela luta constante pela indepêndencia da Palestina: Yasser Arafat, juntamente com Yitzahk Rabin e Shimon Peres, recebem o Prémio Nobel da Paz.

Inimigo numero um de Israel, é acarinhado pelo seu povo e eleito, em 1996, presidente da Autoridade Palestiniana.
Resta dizer que casou em 1992 com a sua assistente Suha Tawil, e teve com ela uma filha, Zahwa.
(biografia elaborada para a cadeira de online)

Bush vai à frente numas eleições renhidas

Apesar das votações ainda não terem terminado, a Casa Branca ja anunciou a vitória de George W. Bush.

De acordo com uma sondagem da CNN, neste momento, Bush, com 51% de votos, leva vantagem de 2% sobre Kerry. É curioso referir, a propósito da votação, que Kerry conta com a maior parte dos votos femininos: 52% das mulheres votaram a favor do candidato democrata.

A maior parte dos estados já deu o seu veredicto. Para finalizar a contagem e pôr fim ao suspense faltam apenas as decisoes de Ohio, Novo México e Iowa.

Contudo, de acordo com o jornal O Publico, parece que em Ohio a votação está ganha para Bush, pelo menos é o que afirma Andy Card, chefe de gabinete do Republicano na Casa Branca, para quem a vitória de W. Bush em Ohio é “estatisticamente inultrapassavél”.

A corrida às urnas nos EUA foi notória este ano. Fruto, quem sabe, do incentivo dado pelo país aos cidadãos.


biografias:

George W Bush
http://jn.sapo.pt/2004/10/26/dossier/Perfil_George_W_Bush.html

John Kerry
http://jn.sapo.pt/2004/10/26/dossier/Perfil_George_W_Bush.html
(primeira noticia elaborada para a cadeira de online)

Antes de mais, a minha apresentação...

Bem vindos!
Este é o meu blogue!
Não que eu goste de fazer blogues...mas o prof obrigou! E isto até tá a ser divertido...ui ui!
Vejam lá se visitam isto muitas vezes porque eu não tou aki a ter alto trabalhão pra nada!!!!=)
Neste espaço vou por alguns dos meus trabalhos, algumas musicas preferidas, letras, fotos, links, opiniões, pensamentos...um sem fim de coisas!
E pronto já chega de apresentação!
beijokas e ate breve.....